O objetivo deste manual é servir de referência
inicial a usuários iniciais de Unix, e mais particularmente do Sistema
Operacional Linux, desenvolvido para Pcs. Estão contidos aqui, os
comandos mais utilizados numa primeira in-teração com esse
sistema. O manual foi desenvolvido baseado em livros e na prática
em cima de máquinas Linux da área de Internet e Laboratório
de In-formática da Unicruz.
O que é o UNIX?
R. É um sistema operacional; uma coleção
de programas projetados para controlar as interações das
funções de baixo nível da máquina com os progra-mas
de aplicação.
Como é tratado um arquivo no UNIX?
R. Um arquivo pode estar disponível somente
para o próprio usuário ou ser compartilhado com outros usuário.
Quem decide é o usuário que cria-o. Ao digitar-se o comando
“ls -l”, todos os arquivos do diretório corrente serão lis-tados.
Nota-se que na primeira coluna da esquerda para direita, teremos 10 caracteres.
Estes caracteres são, em ordem:
d, l, c, b - Se estiver setado, quer dizer que
esse é um diretório / link / dispositivo caracterer / dispositivo
bloco.
r - Se estiver setado, quer dizer que o
usuário pode ler o conteúdo do ar-quivo.
w - Se estiver setado, quer dizer que o usuário
pode escrever no arquivo.
x - Se estiver setado, quer dizer que o
usuário pode executar o arquivo.
r - Se estiver setado, quer dizer que os
integrantes do grupo o qual en-contra-se o usuário podem ler o conteúdo
do arquivo.
w - Se estiver setado, quer dizer que os integrantes
do grupo o qual en-contra-se o usuário podem escrever no arquivo.
x - Se estiver setado, quer dizer que os
integrantes do grupo o qual en-contra-se o usuário podem executar
o arquivo.
r - Se estiver setado, quer dizer que os
outros usuários podem ler o con-teúdo do arquivo.
w - Se estiver setado, quer dizer que os outros
usuários podem escrever no arquivo.
x - Se estiver setado, quer dizer que os
outros usuários podem executar o arquivo.
Ex: drwxrwxrwx
Não estar setado, significa que em vez
de ter uma letra na coluna corres-pondente, teria um “-”.
Ex: -rwxr--r--
Este exemplo quer dizer que é um arquivo,
onde o usuário tem permissão de leitura, escrita e execução
do mesmo; onde o grupo só pode ler o arquivo, não podendo
escrever e executar; e onde os outros usuário também só
podem ler o arquivo, ficando sem a opção de escrever e executar
o mesmo.
O usuário pode mudar essas restrições,
usando o comando chmod, que será explicado posteriormente.
Comandos básicos do UNIX:
adduser - Cadastro
de usuários. Comando válido somente para o supe-usuário.
banner - É
usado para criar palavras com letras gigantes.
Ex: banner Ola Mundo
Normalmente a saída do banner é
o vídeo, mas pode-se redirecionar para um arquivo:
Ex: banner Ola Mundo ola.mundo
cat - Esse comando
é similar ao TYPE do DOS. Visualiza o arquivo, sem abrí-lo
em um editor de texto.
Pode-se usar o comando “|more”, que visualiza
o arquivo em páginas.
cd - Passar entre
diretórios.
Ex: cd ..
Esse comando volta para o diretório mãe
do diretório onde estava.
Ex: cd
Esse comando volta para o diretório home.
Ex: cd/users
Esse comando passa do diretório atual
para o diretório users se ele existir.
chfn - Esse comando
muda informações do finger.
Ex: chfn
Muda informações como nome,
trabalho, telefone do trabalho e telefone de casa.
chgrp - Esse comando
é usado para mudar o atributo de pertinência de grupo de um
arquivo.
Ex: chgrp novo_grupo nome_do_arquivo
chmod - Esse comando
é usado para mudar o modo de acesso de um ar-quivo
Ex: chmod quem+-que nome_do_arquivo
Ex: chmod go-rw arquivo
Essa linha de comando faz com que o arquivo “arquivo”
retire(-) as permissões de leitura(r) e escrita(w) do grupo(g)
e dos outros(o). Quer dizer que os usuários do mesmo grupo e os
outros não terão mais acesso sobre o arquivo.
Opções:
“quem” => u - usuário; g - grupo; o -
outros.
“+-” => +
dá permissão; - retira permissão.
“que” => r - ler(read); w -
escrever(write); x - executar.
chown - Esse comando
é usado para passar a proriedade de um arquivo para outra pessoa.
Para mudar a propriedade de uma arquivo, o usuário tem de ser dono
do arquivo. Se o usuário mudar acidentalmente a propriedade, tem
de pedir ao novo usuário que mude a propriedade de volta.
Ex: chown novo_dono nome_do_arquivo
clear - Limpa tela.
cp - O comando cp é usado para duplicar arquivos. Copia um ou vários arqui-vos.
Ex: cp arquivo1 arquivo2
Arquivo1 é o arquivo de entrada da operação
de cópia, e o arquivo2 é a saída produzida. Arquivo1
e arquivo2 devem ter nomes distintos; se tiverem o mesmo nome, então
será emitida uma mensagem de diagnóstico indicando que são
identicos, e o arquivo não será copiado sobre si mesmo. Se
o arquivo2 já existia, seu conteúdo será substituído
pelo conteúdo do arquivo1.
Sintaxe: cp [-ipr] <arquivo> [arquivo ...]
<destino>
Parâmetros:
-i - Pede confirmação para cada arquivo a ser copiado.
-p - Mantém na
cópia as datas de modificação e permissões
do arquivo ori-ginal.
-r - Copia recursivamente
arquivos e diretórios. Neste caso destino deve se referir a um diretório.
Exemplo: cp -r ~/leonardo/html/ /www
date - Esse comado
permite ver a data.
Ex: date
O comando date também permite trocar a
hora do sistema.
Ex: date 1225123097
Este comando quer dizer que o relógio
do sistema passa a marcar 12:30 horas do dia 25 do mês de dezembro
(12) de 1997 (97).
Exercício:
Verifique a data do sistema, e troque, se for
necessário.
env - Comando usado
para obter uma lista do conteúdo do ambiete shell do usuário.
O conteúdo é formado por cadeias que compões as variáveis
do shell e seus valores.
Ex: env
find - Este comando
é uma maneira fácil e poderosa de localizar objetos no sistema
de arquivos do UNIX. O comando find tem muitas opções.
Ex: find / -name Systems -print
Esse exemplo instrui o comando find para começar
a busca na raiz do sistema de arquivos ( / ), localizar todas as ocorrências
de arquivos chamados Systems ( - name Systems), e exibir os resultados
na saída padrão ( -print ).
Ex: find /usr/tsm -name Sis* -print
Este outro exemplo, procura a partir do diretório
/usr/tsm todos os arqui-vos que tenham começo com Sys.
ftp - Protocolo de
Transmissão de arquivos.
Ao entrar em algum endereço de ftp, e
o mesmo pedir um cadastro e uma senha, o usuário deve-se cadastrar
como anonymous, e entrar como senha qualquer palavra, seguido de @, pois
ele estará pedindo um e-mail como se-nha.
Para copiar arquivos que o usuário tenha
no sistema LINUX para o sis-tema W95, o usuário deve entrar no aplicativo
ftp ( Iniciar - Programas - In-ternet - FTP), acessar a máquina
dinf, com o comando open dinf, e digitando o seu login e sua correspondente
senha. O usuário automaticamente irá para seu diretório
home, onde o usuário tem permissão de gravar arquivos. Então,
é só copia-los, como se estivessem em uma máquina
qualquer ( bin - hash - get ou mget ).
Principais comandos:
open <nome_máquina> => permite acesso
na máquina especificada.
bin => Seta modo de transferência binário.
cd <diretorio> => Muda de diretório.
get remote.file <local.file> => Download o
arquivo.
hash => Mostra o sinal: #, a cada bloco transmitido.
lcd <drive: diretório> => Seta o diretório
local.
ls -lF |more => Lista os arquivos com paradas
na tela.
mget <arquivos> => Download de vários
arquivos
put local.file <remote.file> => Upload o arquivo.
bye => Sair.
Exercício:
Buscar no endereço da Universidade de
Santa Maria (ftp.ufsm.br) os ar-quivos listao.txt.gz e listao.arj, que
localizão-se no diretório /pub/vest97.
grep - É a
base da família de comandos grep(grep,egrep,fgrep). É um
filtro que examina os arquivos de entrada em busca de padrões. Quando
um batimento é encontrado, a linha que o contém é
gravada na saída padrão, a menos que seja impedido por uma
das opções. Múltiplos arquivos podem ser processados
concorrentemente especificando-se seus nomes na linha de co-mando, embora
usulamente seja usado em um arquivo por vez.
Ex: grep opções expressão
arquivo(s)
As opções são:
* -c : produz contagem das linhas que contém
o padrão;
* -i : instrui o grep a não lvar e conta
a diferença entre letras maiúsculas e ninúsculas.
* -l : especifica que somente devem ser exibidos
os nomes dos arquivos que contém o padrão. Útil quando
se processa grande quantidade de arquivos.
* -n : ativa a numeração de linhas,
na exibição das linhas que batem.
* -s : causa a supressão das mensagens
de erro quando são encontrados arquivos que não podem ser
lidos ou quando não são encontrados os arquivos especificados.
* -v : instrui o grep a imprimir na saída
padrão todas as linhas, exceto aquelas que não contém
o padrão.
Se o usuário quiser ver sua entrada em
um arquivo como o /etc/passwd, não é necessário listar
o arquivo inteiro, ou editá-lo. O camando a seguir pode-ria ser
usado para produzir a informação desejada:
Ex: grep ‘tsm’ /etc/passwd
Tabela de Tipos de Arquivos:
Compactador Descompactador Extensão
Zip Unzip .zip
Pack Unpack .z
Compress Uncompress .Z
Gzip Gunzip ou Gzip –d .gz
Obs.:
zip e unzip são os equivalentes
ao pkzip e pkunzip para DOS / Windows.
gunzip - Esse comando é usado para descompactar
arquivos com exten-ções “.gz”,
“.tgz”, “.taz”, “.tar.gz” e “tar.Z”.
Ex: gunzip nome_do_arquivo
Esse comando pode ser substituído por
gzip -d ou zcat.
Exercício:
Descompactar o arquivo listao.txt.gz, que foi
buscado por ftp na UFSM. Logo após, copie o arquivo para o diretório
c: e visualize-o no MS-WordPad.
gzip - Esse comando
é usado para compactar arquivos. É criada então a
extensão “.gz”.
Ex: gzip nome_do_arquivo
Cria-se então, o arquivo “nome_do_arquivo.gz”.
Para descompactá-lo, usa-se o comando
gzip -d, gunzip ou zcat.
Exercício:
Compactar o arquivo listao.txt, que foi buscado
na UFSM e descompac-tado por gunzip.
Outros:
Awk
Formatar saídas para aparecer determinadas
colunas
Cb Embelezador de programas para C.
Split: Ex.: split -b 1440k arquivo.exe arquivo
(Linux)
Ex.: copy /b arquivo.* arquivo.exe
Cal Mostra um calendário
Sed Substitui cadeias em arquivos
E.: sed s/4/9/g arqfonte arqdestino
OBS.:
Arquivos .ps PostScript é da Adobe Systems usado para traçar gráficos tridimensionais ou não em impressoras e vídeos.
kill - Esse é
o comando usado para encerrar processos ativos no sistema UNIX. Não
há um programa equivalente no DOS, porque o DOS é um siste-ma
monotarefa. Para eliminar um processo, o usuário deve ter autorização.
Apenas os processos iniciados pelo usuário podem ser por ele eliminados.
O superusuário tem autorização para eliminar qualquer
processo, inclusive o 0.
Ex: kill -9 137
Neste exemplo, o processo com ID 137 seria imediatamente
encerrado e retirado da memória. A opção -9 é
um tiro imediato e fulminante.
Para saber o número do processo a ser
excluído, o comando é ps.
ln - Esse comando
é usado para criar ligações (nomes alternativos) para
outro arquivo. Quando uma ligação é criada para um
arquivo ou outra ligação, todas as mudanças nas ligações
são, na realidade, mudanças no arquivo ao qual es-tão
ligadas. Cria links a arquivos ou diretórios.
A instrução ln cria o nome meuperfil
para o arquivo /usr/tsm/.profil. Qualquer referência ao arquivo meuperfil
é, na realidade, uma referência à /usr/tsm/.profile.
A ligação pode ser removida com qualquer um dos seguintes
comandos:
* unlink meuperfil
* rm meuperfil
Ex: ln /usrtsm/.profile meuperfil
ln [-fs]
ln [-fs] [arquivo ...]
Parâmetros:
-f Cria o link mesmo se o arquivo destino não exista ou não
estiver acesí-vel.
-s Cria um link simbólico
(soft link).
Obs: ln pode criar tanto links simbólicos
(soft links) como diretos (hard links); ln cria links diretos por default.
ls - É a listagem dos arquivos e diretórios
do corrente diretório.
Ex: ls
Opções:
* -l : listagem em formato de lista;
* -a : listagem dos arquivos ocultos ( arquivos
que inicial com “.” );
* -d : listagem dos diretórios;
* -r : ordem reversa;
Ex: ls -la
Esse comando faz uma listagem de todos os arquivos,
inclusive os ocul-tos, em forma de lista.
lynx - Esse
comando faz você navegar pelas páginas da www. Basta colocar
um endereço após o comando lynx, para acessá-lo.
Ex: lynx www.unicruz.tche.br
Exercício:
Acessar a página da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (www.penta.ufrgs.br) e entrar no site “Redes de Computadores”.
mail - Esse comando
permite ver os mail’s recebidos.
Ex: mail
man - Comando que
chama o manual com a descrição de todos os parâ-metros
do comando fornecido.
Ex.: man <comando>
Exercício:
Ver o manual do comando lynx.
mcopy - Comando este,
que transfere um ou mais arquivos para um drive específico. Comando
específico para trabalhar com disquetes em formato DOS.
Ex: mcopy arq a:\
Exercício:
Copiar o arquivo listao.txt, que foi buscado
do site da UFSM, e descom-pactado com gunzip, para um disquete do drive
a: .
mkdir - Comando
usado para criar diretórios. É um dos comandos fun-damentais
do UNIX, e todos os usuários devem conhecê-lo.
Ex: mkdir novodir
Para criar um diretório em um local específico,
é o seguinte.
Ex: mkdir /usr/tsm/novodir
Exercício:
Crie o diretório download no seu diretório
HOME.
mv - O comando é
usado para mover um arquivo de um local para outro. Ele funciona de forma
similar ao comando cp, exceto que o fonte é apagado depois do arquivo
ser copiado. O comando mv deve ser usado com cuidado. Se o arquiv de destino
já existir, o mv gravará em cima incondicionalmente. Além
disso, se vários arquivos estiverem sendo movidos ao mesmo tempo,
o alvo deve existir; caso contrário, o comando mv emitirá
um diagnóstico.
Ex: mv /usr/tsm/mbox /usr/wbu
Nesse exemplo, o arquivo que está sendo
copiado é /usr/tsm/mbox, e o destino é o diretório
/usr/wbu, que já existia. No finalda operação, mbox
não existirá mais no diretório /usr/tsm.
Exercício:
Mover o arquivo listao.txt para o diretório
/download/.
passwd - Esse comando
permite ao usuário trocar sua própria password.
OBS: Essa nova password deve conter números
e letras, e não apenas um deles. O comando passwd não aceita
password’s “fáceis” de descobrir.
Ex: passwd
Depois de dar o comando, o sistema pedirá
para digitar a password anti-ga. Após digitar, o sistema pedirá
a nova password. Então digite o que você quiser. Repita a
password. Se a mensagem for “Password Changed”, deu certo.
pine - Aplicativo
que visualiza, envia, recebe e escreve-se fax.
Ex: pine
Principais Funções:
? Help;
C Composição de Mensagens;
I Visualizar Mensagens que estão
na Pasta Corrente;
L Selecionar Pasta de Mail’s;
A Endereços Particulares;
S Setup;
Q Exit.
C Composição de Mensagens:
To : <endereço do destinatário>
Cc : <endereço de quem
manda>
Attachment : <arquivos que o usuário
deseja enviar com o mail>
Subject : <título do mail>
---------------- Message Text -------------
<mensagem>
L Selecionar Pasta de Mail’s:
Para visualizar um mail novo, selecione a Pasta
INBOX.
Exercício:
Mandar um mail para um usuário vizinho.
ping - Esse comando
vê a comunicação entre seu terminal e o endereço
desejado.
Ex: ping www.ibm.com
Esse comando é necessário saber,
pois com ele, verifica-se a velocidade da rede e se ela está parada.
Para sair, click Ctrl-C.
Exercício:
Compare as velocidades de transmissão
de dados dos endereços:
- www.microsoft.com
- www.unijui.tche.br
ps - A finalidade do comando ps é reportar
a situação de processos ativos no UNIX. O comando ps tem
várias opções. As opções -e e -f são
de maior interesse para os desenvolvedores, já que reportam todas
as informações dis-poníveis para todos os processos.
Essas opções são especificadas como -ef, que produz
oito colunas de informação, como segue (as principais):
* Coluna UID: identifica a ID do dono do processo.
A ID correspondente ao nome de conexão do usuário, como especificado
em seu registro no etc/passwd.
* Coluna PID: identifica o número de ID
do processo. É preciso conhecer esse número para tomar qualquer
atitude com relação ao processo, como usar o comando kill.
* Coluna PPID: identifica o pai do processo.
* Coluna STIME: indica a hora em que o processo
foi iniciado.
* Coluna TTY: indica o terminal de controle associado
ao processo, e podem conter o caracter ?, significando que o processo não
tem um terminal de controle.
* Coluna TIME: indica o tempo total de execução
que o processo acu-mulou desde quando foi começado.
* Coluna COMMAND: descreve o nome do processo,
indicando qual comando que está sendo executado, bem como seus argumentos.
Ex: ps -ef
pwd - Esse comando
é usado para mostrar o diretório corrente, e é, na
re-alidade, um acrônimo de print working directory (mostre o diretório
de traba-lho).
Ex: pwd
rm - Este comando
é usado para remover arquivos do sistema de arqui-vos do UNIX. As
opções são -f, -r e -i. A ação
padrão, quando nenhuma op-ção é indicada, é
tentar remover os objetos especificados. Cuidado com o uso de curingas,
pois pode ter conseqüências desastrosas! Ao entrar este comando,
esteja absolutamente certo do diretório em que será executado.
Ex: rm *
Este comando deleta tudo o que estiver no diretório
corrente. Cuidado com esse comando.
rmdir - Esse comando
é usado para remover somente diretórios vazios, e é
uma forma relativamente segura de remover diretórios. Supondo que
o dire-tório chamado “/usr/scr/cmd/lixo” não contenha arquivos,
o comando a seguir pode ser usado para removê-lo do sistema de arquivos:
Ex: rmdir /usr/scr/cmd/lixo
Nesse exemplo, lixo deve ser um diretório,
senão haverá uma mensagem de erro.
talk - Esse comando
dá a permissão de conversar com outro usuário por
meio do teclado. O outro usuário necessariamente deve estar logado
no siste-ma UNIX.
Ex: talk <nome_do_usuario>@dinf.unicruz.tche.br
Para sair, Ctrl-C.
Exercício:
Dê um talk para seu vizinho.
tar - Compacta vários
arquivos, transformando em apenas um.
Ex: tar cvf backup.tar *
“Backup.tar” é o nome do arquivo criado.
* são os arquivos a serem compactados.
v => mostra os arquivos processados;
telnet - Terminal
remoto. Emula um terminal virtual do servidor remoto. Possibilita conectar-se
em outros computadores da Internet com plataforma Unix.
Ex: telnet www.unijui.tche.br
Esse comando conecta o usuário com o servidor
“www.unijui.tche.br”. Ao receber mensagem indicando conexão, o sistema
irá pedir o seu login. Se o usuário estiver cadastrado no
servidor, somente digita-se seu login e sua password. Se estiverem
corretas, o usuário entrará no sistema automatica-mente em
seu diretório HOME.
traceroute - Esse
comando traça toda a rota que o servidor faz para che-gar em um
endereço www.
Ex: traceroute www.ibm.com
O comando acima traça a rota de servidores
até chegar no endereço ibm.com.
Exercício:
Traçar a rota para o endereço da
Microsoft. (www.microsoft.com).
vi - O comando
chama o editor visual, que é um editor de texto de tela cheia. Esse
editor é falto de alguns recursos e carece do resplendor disponível
nos ambientes DOS e IBM de grande porte, mas mesmo assim, o vi é
uma fer-ramenta útil e poderosa.
Comandos:
k - seta cima; j - seta baixo
h - seta esquerda f - seta direita
^ - inicio de linha $ - fim de linha
w - avança palavra 3w - avança
3 palavras
b - retorna palavra 3b - retorna palavra
e - fim da palavra fx - avança até
caracter x
Fx - retorna até caracter x ^d - desce
½ tela
^u - sobe ½ tela ^f - desce 1 tela
^d - sobe 1 tela H - topo da tela
M - meio de linha L - fim da tela
xG - vai para linha x x - deleta caracter
r - substitui caracter X - deleta caracter anterior
:! - comando shell :sh - shell
u - restaura arquivo U - restaura a linha
Pesquisa:
/cadeia - à frente ?cadeia - para trás
n - repete mesmo sentido N - repete sentido contrário
xyy - coloca linha corrente + (x-1) linhas no
buffer P - coloca buffer apos linha do cursor (até 26 buffer’s endereçáveis)
:set list - lista variáveis do vi
% - desloca o cursor para o parênteses
ou chave que casa com a que está sob o cursor. :set (no) number
- com ou sem nume-ração se linhas
:set (no) sm - casamento de parenteses e chaves
:set all - mostra a setagem das variá-veis
:set (no) ai - com ou sem auto-identitação
S - substitui caracter e abre inserção
R - substitui caracter (contínuo)
J - junta linhas dd - deleta linha (buffer)
cw - substitui word c$ - substitui até
o final da linha
:q - quit :q! - saida forçada
:next - próximo arquivo :rewind - arquivo
anterior
:x,y s/velho/novo/g - substitui string x,y -
linha e coluna
g - todas as ocorrências :w - grava arquivo
:x - grava e sai dx - deleta x linhas
put - põe conteúdo no buffer
:e! edição forçada, aandona
mudanças y,x - guarda no buffer x linhas apartir da linha do cursor.
:wq - grava e sai \ - help
Inserção:
i - antes do cursor I - início da linha
o - linha abaixo O - linha acima
A - fim da linha
Copiar um bloco de texto:
* posiciona no início do bloco;
* dá o comando: 10yy (10 linhas);
* posiciona o cursor e pressiona “p”
w - Esse comando
lista os usuários que estão logados no sistema UNIX. A lista
mostra o login, a hora em que foi o usuário logou-se, o aplicativo
em que encontra-se e a quanto tempo, entre outras informações.
Ex: w
wc - O comando wc
é também chamado o comando de contagem de pala-ras. Ele pode
contar e informar a quantidade de caracteres, palavras e linhas do(s) arquivo(s)
especificado(s).
Ex: wc arquivo
who - O comando who
é usado para determinar a quantidade e identida-de dos usuários
que estão utilizando o sistema UNIX no momento. Além do nome
dos usuários, pode tambem informar a hora de abertura da sessão;
o terminal (registro/dev); o PID do interpretador de comando do usuário;
e ou-tras informações, todas obtidas no arquivo /etc/utmp
que é dinamicamente modificado à medida que cada usuário
abre ou fecha uma sessão.
Ex: who
Para saber quem está logado no terminal,
digite:
Ex: whoami
Comandos Unix:
Listagem das funções e comandos
está em /usr/man/whatis
pwd
ls
mv
cp
rm
mkdir
rmdir
chmod
chown
chgrp
grep
ln
users | wc -w
loop.c
ps
kill
Quando digitamos ^Z mandamos um sinal SIGSTOP.
bg irá reiniciar o processo em background.
A lista com os processos ativos é
o comando jobs -l. fg coloca-o em fo-reground
kill -l =
mostra os sinais.
Uso da área de swap (memória
secundária)
Exemplo de processo em background: remetende
de uma mensa-gem. As mensagens são transferidas no formato texto.
Processos = são
gerenciados pelo núcleo do sistema UNIX.
Dutos ou pipes =
é um meio de conexão entre a saída de uma aplicação
e a entrada de outra.
Executáveis = são
os shell scripts e arquivos compilados.
Multitarefa =
não há programas residentes mas há processos sendo
exe-cutados
Arquivos =
Cada arquivo está ligado a um inodo. Temos que usar shu-tdown para
evitar discrepâncias na contagem de blocos livres e alocação
de inodos que afetarão arquivos e diretórios modificados
durante a última sessão operacional do UNIX. O superbloco
seria a grossíssimo modo uma FAT, e é gravado periodicamente
pelo núcleo.
Multiusuários
= programas devem considerar o compartilhamento
de arquivos
Disquetes
= 1. Deve ter sido formatado; 2. O sistema
de arquivo ser vá-lido; 3. Deve ser montado.
Shell Scripts =
são os equivalentes aos arquivos .bat do DOS, mas iden-tificados
aqui com a extensão .sh.
Siglas
FTP - File Transfer Protocol
HTML - Hipertext Markup Language
HTTP - Hipertext Transfer Protocol
ICMP - Internet Control Message Protocol. Controle
entre gateways e hosts.
IRC - Internet Relay Chat
TCP-IP - Transmission Control Protocol / Internet
Protocol.
ARP, Rarp, ICMP, IGMP, UDP, SMTP, RPC, FTP, Telnet,
DNS, SNMP, TFTP.
TCP - Serviço de transporte orientado
à conexão
IP- Serviço de rede não orientado
à conexão (protocolo do tipo datagrama)
NFS – Network File System – Esquema de compartilhameto
de diretórios em rede.
Slip / PPP - Protocolos utilizados na conexão
entre dois computadores via modem e linha telefônica.
SLIP - Serial Line IP. Comunicação
ponto a ponto assíncrono.
SMPT – Simple Mail Transfer Protocol.
UDP - User Datagram Protocol. Funcionalidades
mais simplificadas que o TCP. ex.: DNS
URL - Uniform Resource Locators
WWW - World Wide Web
Bibliografia:
? Redes d Computadores. Das Lans Mans Wans às Redes ATM. 2a edição. Luiz Fernando Gomes Soares. Guido Lemos. Sérgio Col-cher. Editora Campus.
Computes Networks. Third Edition. Andrew S. Tanembaum. Prentice Hall.
Referências:
ftp://penta.ufrgs.br/pub/virus/fp-222.zip
www.procergs.com.br/alap/veiculo.html
www.doc/unicamp.br/~cmrubira/aacesta
www.utexas.edu/world/lecture/cs