Vírus de Arquivos
Esse tipo de vírus agrega-se a arquivos executáveis (normalmente
extensão COM e EXE), embora possam também infectar arquivos
que sejam requisitados para a execução de algum programa,
como os arquivos de extensão SYS, DLL, PRG, OVL, BIN, DRV (esta
última é a extensão dos arquivos que controlam o funcionamento
do mouse, do CD-ROM, da impressora, do scanner ...).
Arquivo de extensão SCR, que é a extensão dos screen
saver (protetores de tela), também podem ser infectado, pois este
arquivos são, na verdade, executáveis comuns, salvos com
outra extensão. Isto é feito para que o Windows possa reconhecer
automaticamente esse tipo de arquivo.
Neste tipo de virose, programas limpos normalmente se infectam quando são
executados com o vírus na memória em um computador corrompido.
Os vírus de arquivos dividem-se em duas classes, os de Ação
Direta e os Residentes.
Vírus de Ação Direta
Essa classe
de vírus seleciona um ou mais programas para infectar cada vez que
o programa que o contém é executado. Ou seja, toda vez que
o arquivo infectado for executado, novos programas são contaminados,
mesmo não sendo usados.
Como isto acontece?
Uma vez contaminado
um arquivo, o programa (vírus) faz uma procura no winchester por
arquivos executáveis. Cada arquivo encontrado é colocado
em uma lista, após, na nova execução do arquivo contaminado,
o vírus seleciona aleatoriamente um ou mais arquivos, e esses também
serão contaminados.
Vírus Residentes
Essa classe esconde-se em algum lugar na memória na primeira vez
que um programa infectado é executado. Da memória do computador,
passa a infectar os demais programas que forem executados, ampliando progressivamente
as frentes de contaminação.
Um vírus também pode ser ativado a partir de eventos ou condições
pré determinadas pelo criador, como data (como o Sexta-feira 13,
por exemplo), número de vezes que um programa é rodado, um
comando específico