São aqueles que visam tanto os arquivos de programas comuns como
os setores de Boot do DOS e / ou MBR. Ou seja, correspondem a combinação
dos dois tipos descritos acima. Tais vírus são relativamente
raros, mas o número de casos aumenta constantemente. Esse tipo de
vírus é extremamente poderoso, pois pode agir tanto no setor
de boot infectando arquivos assim que eles forem usados, como pode agir
como um vírus de ação direta, infectando arquivos
sem que eles sejam executados.
Vírus de Macro
É a categoria de vírus mais recente, ocorreu pela primeira vez em 1995, quando aconteceu o ataque do vírus CONCEPT, que se esconde em macros do processador de textos MicroSoft WORD.
Esse tipo de vírus se dissemina e age de forma diferente das citadas
acima, sua dissiminação foi rápida especialmente em
função da popularidade do editor de textos Word (embora também
encontramos o vírus na planilha eletrônica Excel, da própria
MicroSoft).
Eles contaminam planilhas e documentos (extensões
XLS e DOC). São feitos com a própria
linguagem de programação do Word.
Entretanto a tendência é de que eles sejam cada vez mais eficazes,
devido ao fato da possibilidade do uso da linguagem Visual Basic, da própria
Microsoft, para programar macros do Word.
O vírus macro é adquirido quando se abre um arquivo contaminado.
Ele se autocopia para o modelo global do aplicativo, e, a partir daí,
se propaga para todos os documentos que forem abertos. Outra capacidade
inédita deste tipo de vírus é a sua disseminação
multiplataforma, infectando mais de um tipo de sistema (Windows e Mac,
por exemplo).
Vírus Stealth ou Furtivo
Por volta de 1990 surgiu o primeiro vírus furtivo(ou stealth, inspirado no caça Stealth, invisível a radares). Esse tipo de vírus utiliza técnicas de dissimulação para que sua presença não seja detectada nem pelos antivírus nem pelos usuários. Por exemplo se o vírus detectar a presença de um antivírus na memória, ele não ficará na atividade. Interferirá em comandos como Dir e o Chkdsk do DOS, apresentando os tamanhos originais dos arquivos infectados, fazendo com que tudo pareça normal. Também efetuam a desinfecção de arquivos no momento em que eles forem executados, caso haja um antivírus em ação; com esta atitude não haverá detecção e consequente alarme.
Vírus Encripitados
Um dos mais recentes vírus. Os encripitados são vírus que, por estarem codificados dificultam a ação de qualquer antivírus. Felizmente, esses arquivos não são fáceis de criar e nem muito populares.
Vírus mutantes ou polimórficos
Têm a capacidade de gerar réplicas de si mesmo utilizando-se
de chaves de encripitação diversas, fazendo que as cópias
finais possuam formas diferentes. A polimorfia visa dificultar a detecção
de utilitários antivírus, já que as cópias
não podem ser detectadas a partir de uma única referência
do vírus. Tal referência normalmente é um pedaço
do código virótico, que no caso dos vírus polimórficos
varia de cópia para cópia.